sexta-feira, 1 de abril de 2011

Sonhar é possivel!







”…e, ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar:
Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!
(Evangelho de Marcos 10:47)

Define-se sonho como algo desejável e que merece ser conquistado. Sonhos são objetivos pelos quais devemos lutar e exercer a nossa fé, fé capaz de mover montanhas, e por que não barreiras e desafios?

Nos evangelhos encontramos uma figura ímpar. É a história de um cego, um homem chamado Bartimeu. Cego, mendigo dependia dos outros que passavam por aquela porta chamada Formosa. Era uma das entradas principais da cidade de Jericó.

Bartimeu era cego, é verdade, mas ainda estava vivo. Em sendo assim, podia sonhar! Seu sonho era o de alguém que um dia ao acordar poderia enxergar e ver tudo e todos que estavam ao seu redor. Era o sonho de não depender mais da bondade dos outros. Era o sonho de alguém que poderia levantar, pela manhã, e se dirigir ao seu trabalho e ganhar o seu pão, não sendo um mendigo, mas sendo útil à Sociedade.

Bartimeu demonstrou que em seu coração ainda existia ali quatro coisas importantíssimas:

1- Bartimeu deu mostras de que os sonhos nunca morrem e que é possível torna-los realidade;
2- Bartimeu deixou transparecer que ele era um homem que tinha esperança! Não há impossíveis para aqueles que crêem em Deus! Não há limites para aqueles que se dispõe a lutar. Aquele que tem esperança viva em seu coração, se lutar pelo seu sonho, certamente há de torná-lo realidade!
3- Não basta ter esperança, há que ter fé e exercitá-la para que alcance o seu objetivo. Bartimeu lançou a sua fé diante de si, porém sua fé não estava nas pessoas ao seu redor. Quantos não haviam falhado em atendê-lo. Bartimeu não lançou sua fé em pessoas, mas sobre a única pessoa que merecia dele toda a confiança: Jesus!
4- Ainda que os sonhos nunca morram, ainda que haja esperança, ainda que a pessoa tenha fé tal para remover montanhas, falta um elemento fundamental e Bartimeu deu mostras que tinha e de sobra: Decisão! Bartimeu ao ouvir que Jesus estava passando, tomou a decisão e saiu a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Bartimeu tinha plena convicção de que para Jesus, nada seria impossível!

Deus tem nos chamado a ocupar o lugar preparado para nossas vidas nas regiões celestiais. Como diz em Efésios 2.6 estamos assentados nos lugares celestiais em Cristo Jesus.

Você tem um sonho? Não é proibido sonhar, desde que esses sonhos estejam na visão do Reino de Deus. Se você tem um sonho, mantenha firme a chama da esperança, exercite com empenho a sua fé e tome a decisão de alcançar o seu propósito, pois certamente Deus lhe dará a vitória.

Seja como Bartimeu: agarre a sua oportunidade em Jesus! Só ele pode realizar o impossível!

Deus em sua infinita graça nos abençoe em tudo e guie nossos sonhos.
Pr Durvil Ferro Rocha, M.Sc.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Identidade da Igreja do nazareno




A IGREJA DO NAZARENO
Somos uma igreja adoradora que ministra ao mundo por meio da evangelização e da compaixão, e encaminha os seus membros à santidade cristã.

NOSSOS VALORES ESSENCIAIS
- Somos um Povo Cristão - Como membros da Igreja do Deus vivo, espalhada ao redor do mundo e através da história, nos unimos aos verdadeiros cristãos na proclamação do senhorio absoluto de Jesus Cristo.
- Somos um Povo de Santidade - Somos chamados à santidade pelo Deus Santo. Cremos que batizados no Espírito Santo, podemos seguir a carreira que nos está proposta, e andar à semelhança de Cristo Jesus, nosso SENHOR.
- Somos um Povo com uma Missão - Fomos enviados ao mundo e respondemos ao chamado de Cristo. Somos capacitados pelo Espírito Santo, para proclamar o Evangelho da Graça e cooperar ativamente na edificação da Igreja e na expansão do Reino Eterno do SENHOR.

GENEALOGIA NAZARENA A Igreja do Nazareno é parte da Igreja Cristã, protestante, e de linhagem Wesleyana. Esta afirmação nos leva a atenção a elementos chaves de nossa identidade.

a Igreja do Nazareno é uma Igreja Cristã. Isto pode parecer óbvio, mas é o fundamental ponto de partida. As primeiras palavras do nosso manual declaram que a Igreja do Nazareno, desde o seu início, confessa ser um ramo da “única Igreja Santa, Universal, e Apostólica”. Aceitamos e endossamos os credos, redigidos nos primeiros séculos da história da Igreja Cristã, como expressões da nossa fé e identidade. Isto significa que a Igreja do Nazareno abraça como sua, a história daqueles redimidos pela graça, por meio do Senhor Jesus Cristo, através dos séculos. Assim, nossa genealogia começa descrita no Antigo Testamento, destaca-se no Novo, e prossegue por toda a história, e acompanha todos os crentes fiéis, espalhados por todo o mundo.
A Igreja do Nazareno sabe que tem uma missão especial, dada por Deus. Entretanto, para compreendê-la procura arraigar-se, firmemente, dentro da extensa corrente de fé e prática do cristianismo, abalizado pelo ensino das Sagradas Escrituras.
A Igreja do Nazareno é uma Igreja Protestante. Isto significa que seu caráter é nitidamente forjado pela Reforma Protestante, do século XVI. Neste amplo movimento de restauração da Igreja Cristã, vários pontos doutrinários, cruciais foram resgatados.
Reafirmou-se que a Bíblia é a autoridade final da definição de nossos postulados. A salvação é uma dádiva da graça de Deus, não uma conquista humana, por meio de boas obras. Os nazarenos se encontram entre aqueles que acreditam que Deus oferece sua graça a todas as pessoas. Todos podem ser alcançados pela redenção. Todos os crentes têm o privilégio e a responsabilidade de atuar como “sacerdotes” (Sacerdócio Universal), relacionando-se com Deus pela mediação do Senhor Jesus Cristo.

A Igreja do Nazareno abraça cada um desses princípios da reforma, e junta-se a outras denominações que preservam o mesmo legado. Isto está refletido nos artigos de Fé de nosso manual, no perfil de nossas congregações locais, e no testemunho dos crentes.

A Igreja do Nazareno é marcada, em sua identidade, pela herança Wesleyana. O avivamento do século XVIII, impulsionado por John e Charles Wesley, foi parte de um movimento maior, de abrangência mundial, que fomentou uma renovação espiritual, a partir da Igreja da Inglaterra.

Entre as contribuições distintivas do avivamento wesleyano, está a ênfase na experiência pessoal com o Espírito Santo; na importância da santificação dos crentes, ou seja, no crescimento espiritual, gradual rumo à semelhança de Cristo. A busca pela santidade foi o aspecto central na composição de grandes, médios e pequenos grupos de comunhão, que John Wesley organizou por toda a Inglaterra e além. Mais tarde, esses grupos desenvolveram-se institucionalmente, dando origem a Igreja Metodista. Esta, logo se espalhou por várias partes do mundo, especialmente pela América do Norte.
Finalmente, a Igreja do Nazareno é uma Igreja de “Santidade”. Nossa Igreja cresceu em meio a focos de avivamento, nos Estados Unidos, na Segunda metade do século XIX. O anseio por uma vida incorrupta aqueceu o coração de inúmeros crentes, metodistas e outros. Retiros especiais em áreas rurais, e trabalho missionário arrojado, foram evidências de um extraordinário despertamento.
Eventualmente, as fronteiras denominacionais foram transpostas. Isso resultou na formação de algumas igrejas independentes, cuja caracterização básica era o apego à santidade ética e comportamental. Os membros dessas igrejas vieram de grupos de diferentes posições teológicas: metodistas, batistas, presbiterianos e outros.
O fundamento da Igreja do Nazareno foi edificado pela união de vários destes grupos independentes. Essas junções ocorreram, periodicamente desde 1890. Em 1908, ano chave no processo de união, alguns adicionamentos vitais aceleraram o processo, que culminou na fundação oficial da Igreja. Ao longo da história recente, outras incorporações ainda têm ocorrido.

A Igreja tem se expandido mundialmente, devido a programas missionários vigorosos. Isto a projetou, como uma Igreja de visão global, que ministra em mais de cento e cinqüenta diferentes países. A Igreja do Nazareno, como outras denominações, têm seu próprio “ramo” na grande “árvore genealógica!” da Igreja Cristã. Como nazarenos, não deixamos de proclamar, que no centro unificante, no tronco, está o Senhor Jesus Cristo, o Senhor da Igreja Universal, dos primogênitos arrolados nos céus.